Qual o futuro dos stakeholders?

Volta e meia eu comento, afirmando com alguns colegas de faculdade que stakeholders não existe mais. Em função, na maioria das vezes, das mudanças constantes no cenário, econômico, social e político da sociedade.

Alguns meses atrás postei um texto em que expressava a minha ideia da não mais existência dos stakeholders. Profissionais concordaram, colegas discordaram. Mas é certo afimar que o próprio modelo ainda é novidade para muitos profissionais e o próprio mercado que muitas vezes não consegue atender a tanta demanda.

Público, ou stakeholder, como queiram chamar, é peça fundamental na constituição de toda organização, etretanto, três décadas não foram suficientes para afirmar o modelo na comunidade acadêmica, ou entre profissionais. Para provar isso é o que o professor Deepak Malhota, da Harvad Business, propôs em evento realizado pela Universidade de Virgínia. Uma revisão do modelo que, para ele "...não ajudaria as organizações a decidir diante das questões e desafios referentes à conquista e manutenção da confiança dos negócios..."

Por um lado isso é bom, porque com a velocidade e inconstância em que vivemos, devemos sempre rever nossos conceitos, por outro lado ainda continuo me pergutando, será que três décadas não foram suficientes para afirmar esse modelo, ou ele realmente não mais se enquadra na sociedade pós-moderna em que vivemos? Deixo então essa reflexão para que possamos discutir, e já adiantando um convite que faço aos colegas e profissionais. Vamos sentar, tomar um café e debater essas questões, vai ser legal....(Eu pago o café)!

por Danilo Marinho

Comentários

  1. Como eu sempre digo: o grande nó desta questão de "aninhamentos" de públicos em categorias é que, atualmente, não desempenhamos papéis estanques, fechados. Somos funcionários e blogueiros (imprensa, de certa forma) da mesma empresa, somos fornecedores e consumidores da mesma marca, somos acionistas e comunidade da mesma corporação. De toda maneira, procurar estabelecer perfis de comportamento para pensar estratégias de comunicação mais adequadas não é um conceito errado, ao menos sinaliza um caminho a seguir até elaborarmos outro método.

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  2. Concordo com Rodrigo e para mim não importa a denominação, partes interessadas, stakeholders, públicos, público-alvo, target, o que importa é perceber que hoje não existe mais público interno, pois no mesmo momento em que está trabalhando, está blogando ou twittando sobre a empresa, está negociando suas ações da empresa, está participando da comunidade que envolve a empresa. O papo e o café com certeza renderiam muito.

    Mateus

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